Andrea Tonacci

Tonacci em 2009

Andrea Tonacci (Roma, 1944 - São Paulo, 16 de dezembro de 2016) foi um cineasta italiano radicado no Brasil, considerado um dos principais diretores do Cinema Marginal, movimento cinematográfico ocorrido no Brasil na década de 1970.

Filho de italianos, mudou-se para São Paulo com a família aos onze anos de idade. Chegou a cursar Arquitetura e Engenharia na Universidade Presbiteriana Mackenzie, abandonando ambos os cursos para se dedicar ao cinema.[1] Seu primeiro longa-metragem, Bang-bang, tornou-se um divisor de águas no Cinema Marginal Brasileiro, sendo escolhido para a Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.

Em 2006, seu filme Serras da Desordem valeu-lhe os Kikitos de melhor fotografia, melhor filme e melhor diretor no Festival de Gramado.[2][3]

Em 2010, foi agraciado com a Ordem do Mérito Cultural, maior reconhecimento do governo brasileiro a personalidades que contribuem para o desenvolvimento da identidade cultural brasileira.[4]

Morreu em 16 de dezembro de 2016, vítima de câncer pancreático.[5]

Filmografia

  • 2014 - Já Visto Jamais Visto
  • 2008 - Benzedeiras de Minas
  • 2006 - Serras da Desordem
  • 1998 - Theatro Municipal de São Paulo
  • 1997 - Biblioteca Nacional
  • 1994 - Bienal Brasil Século XX
  • 1994 - Óculos para ver pensamentos
  • 1980 - Os araras (1980-81)
  • 1979 - Discursos Canelas
  • 1979 - Guaranis do Espírito Santo
  • 1977 - Conversas do Maranhão (1977-83)
  • 1975 - Jouez encore, payez encore
  • 1970 - Bang bang
  • 1968 - Blablablá (Média-Metragem)
  • 1966 - Olho por olho (Curta-Metragem)

Referências

  1. «Cópia arquivada». Consultado em 4 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 28 de abril de 2014 
  2. «Andrea Tonacci». Quem é Quem no Cinema. Consultado em 15 de Janeiro de 2014. Arquivado do original em 16 de janeiro de 2014 
  3. Cristina Amaral_companheira e montadora dos filmes de Andrea Tonacci.Gestora de sua obra
  4. «Cópia arquivada». Consultado em 4 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 12 de março de 2013 
  5. Guilherme Genestreti Maurício Meireles (16 de dezembro de 2016). «Diretor do cinema marginal, Andrea Tonacci morre em São Paulo». Folha de S.Paulo. Consultado em 28 de dezembro de 2016 
  • v
  • d
  • e
Prêmio do Festival de Gramado de Melhor Diretor
1973–1980

Luís Sérgio Person (1973) · Denoy de Oliveira (1974) · Walter Hugo Khouri (1975) · Eduardo Escorel (1976) · Bruno Barreto (1977) · João Batista de Andrade (1978) · Jorge Bodanzky e Wolf Gauer (1979) · Carlos Hugo Christensen (1980) ·

1981–1990

Carlos Alberto Prates Correia (1981) · Djalma Limongi Batista (1982) · Ana Carolina (1983) · Denoy de Oliveira (1984) · André Klotzel (1985) · Carlos Reichenbach (1986) · Wilson Barros (1987) · Guilherme de Almeida Prado (1988) · Murilo Salles (1989) · Miguel Faria Jr. (1990) ·

1991–2000

Neville de Almeida (1991) · Pedro Almodóvar (1992) · Eliseo Subiela (1993) · Mario Brenta (1994) · Jorge Fons (1995) · Murilo Salles (1996) · Beto Brant (1997) · Bruno Stagnaro e Israel Caetano (1998) · Julio Médem (1999) · Francisco Lombardi (2000) ·

2001–2010

André Klotzel (2001) · Anna Muylaert (2002) · Ricardo Elias (2003) · Joel Zito Araújo (2004) · Tizuka Yamasaki (2005) · Andrea Tonacci (2006) · Paulo Caldas (2007) · Domingos de Oliveira (2008) · Vincent Carelli e Paulo Nascimento (2009) · Jeferson De (2010) ·

2011–presente

Gustavo Pizzi (2011) · Kleber Mendonça Filho (2012) · Andradina Azevedo e Dida Andrade (2013) · Marcelo Galvão (2014) · Chico Teixeira (2015) · Domingos de Oliveira (2016) · Laís Bodanzky (2017) · André Ristum (2018) · Allan Deberton (2019) · Ruy Guerra (2020) · Aly Muritiba (2021) · Cristiano Burlan (2022) · Petrus Cariry (2023) ·

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