Cerco de Ulsan

Cerco de Ulsan
Parte da Guerra Imjin

Soldados Joseon e Ming atacam a fortaleza japonesa em Ulsan
Data 29 de janeiro a 19 de fevereiro de 1598
Local Ulsan, Península da Coreia
Desfecho Vitória japonesa
Recuo das forças chinesas e coreanas
Beligerantes
Dinastia Joseon
Dinastia Ming
Exército Japonês
Comandantes
Ming:
Yang Hao
Ma Gui
Joseon:
Gwon Yul
Castelo de Ulsan:
Katō Kiyomasa
Asano Yoshinaga
Reforços:
Mōri Hidemoto
Nabeshima Naoshige
Hachisuka Iemasa
Kuroda Nagamasa
Forças
Ming: 40.000[1]
Joseon: 10.000[1]
Castelo de Ulsan: 10.000 a 23.000[2][3]
Baixas
1.561 mortos[3]
2.908 feridos[3]
~9.000 a 22.000[2][3]

O Cerco de Ulsan (hangul: 울산성 전투; hanja: 蔚山城戰鬪; rr: Ulsanseong Jeontu) foi uma operação mal sucedida por parte das dinastias Ming e Joseon com o objetivo de tentar capturar Ulsan dos japoneses. O cerco durou de 26 de janeiro a 19 de fevereiro de 1598.

Contexto

Yang Hao, Ma Gui e Gwon Yul se encontraram em Gyeongju em 26 de janeiro de 1598 e marcharam em direção a Ulsan com um exército de 50.000 soldados.[1]

Batalha

O exército aliado chegou a Ulsan em 29 de janeiro.[1]

A batalha começou com um falso recuo que atraiu a defesa japonesa para um ataque frontal. Eles foram derrotados com 500 baixas e foram forçados a recuar para a fortaleza de Tosan. Os aliados então ocuparam a cidade de Ulsan.[1]

Em 30 de janeiro, os aliados bombardearam a fortaleza e depois tomaram o muro externo de Tosan. Os japoneses abandonaram grande parte de seus suprimentos de comida e se retiraram para a fortaleza interior. Os aliados atacaram a fortaleza interna, chegando a tomar parte do muro, mas sofreram pesadas baixas. Seus canhões também não ajudaram, uma vez que a fortaleza estava situada muito alta para ser alcançada pelos disparos. Eventualmente, o ataque foi cancelado e um longo cerco começou.[1]

Em 19 de fevereiro, as forças aliadas atacaram novamente e foram repelidas. Vendo os reforços japoneses chegarem, Yang Hao decidiu suspender o cerco e recuar, mas o movimento desorganizado levou muitos soldados a serem abatidos pelos japoneses, causando um grande número de baixas.[2]

Consequência

Segundo uma fonte, dos 10.000 soldados originais na defesa de Ulsan, menos de 1.000 sobreviveram ao cerco. No entanto, outras fontes colocam a força da defesa original entre 20.000 e 23.000.[4]

Yang Hao seria convocado de volta a Pequim por seu fracasso em Ulsan em 12 de agosto de 1598.[4]

Citações

  1. a b c d e f Hawley 2005, p. 491.
  2. a b c Hawley 2005, p. 495.
  3. a b c d https://greatmingmilitary.blogspot.com/2019/08/critique-samuel-hawley-p2.html
  4. a b Hawley 2005, p. 518.

Bibliografia

  • Alagappa, Muthiah (2003), Asian Security Order: Instrumental and Normative Features, ISBN 978-0-8047-4629-8, Stanford University Press 
  • Arano, Yasunori (2005), The Formation of a Japanocentric World Order, International Journal of Asian Studies 
  • Brown, Delmer M. (Maio de 1948), «The Impact of Firearms on Japanese Warfare, 1543–1598», The Far Eastern Quarterly, 7 (3): 236–53 
  • Eikenberry, Karl W. (1988), «The Imjin War», Military Review, 68 (2): 74–82  A referência emprega parâmetros obsoletos |p= (ajuda)
  • Ha, Tae-hung; Sohn, Pow-key (1977), 'Nanjung Ilgi: War Diary of Admiral Yi Sun-sin, ISBN 978-89-7141-018-9, Yonsei University Press 
  • Haboush, JaHyun Kim (2016), The Great East Asian War and the Birth of the Korean Nation 
  • Hawley, Samuel (2005), The Imjin War, ISBN 978-89-954424-2-5, The Royal Asiatic Society, Korea Branch/UC Berkeley Press 
  • Jang, Pyun-soon (1998), Noon-eu-ro Bo-nen Han-gook-yauk-sa 5: Gor-yeo Si-dae (눈으로 보는 한국역사 5: 고려시대), Park Doo-ui, Bae Keum-ram, Yi Sang-mi, Kim Ho-hyun, Kim Pyung-sook, et al., Joog-ang Gyo-yook-yaun-goo-won. 1998-10-30. Seoul, Korea. 
  • Kim, Ki-chung (1999), «Resistance, Abduction, and Survival: The Documentary Literature of the Imjin War (1592–8)», Korean Culture, 20 (3): 20–29  A referência emprega parâmetros obsoletos |p= (ajuda)
  • Kim, Yung-sik (1998), «Problems and Possibilities in the Study of the History of Korean Science», Osiris, 2nd Series, 13: 48–79, JSTOR 301878 
  • 桑田忠親 [Kuwata, Tadachika], ed., 舊參謀本部編纂, [Kyu Sanbo Honbu], 朝鮮の役 [Chousen no Eki] (日本の戰史 [Nihon no Senshi] Vol. 5), 1965.
  • Neves, Jaime Ramalhete (1994), «The Portuguese in the Im-Jim War?», Review of Culture, 18: 20–24  A referência emprega parâmetros obsoletos |p= (ajuda)
  • Niderost, Eric (Junho de 2001), «Turtleboat Destiny: The Imjin War and Yi Sun Shin», Military Heritage, 2 (6): 50–59, 89  A referência emprega parâmetros obsoletos |p= (ajuda)
  • Niderost, Eric (Janeiro de 2002), «The Miracle at Myongnyang, 1597», Osprey Military Journal, 4 (1): 44–50  A referência emprega parâmetros obsoletos |p= (ajuda)
  • Park, Yune-hee (1973), Admiral Yi Sun-shin and His Turtleboat Armada: A Comprehensive Account of the Resistance of Korea to the 16th Century Japanese Invasion, Shinsaeng Press 
  • Rockstein, Edward D. (1993), Strategic And Operational Aspects of Japan's Invasions of Korea 1592–1598 1993-6-18, Naval War College 
  • Sadler, A. L. (Junho de 1937), «The Naval Campaign in the Korean War of Hideyoshi (1592–1598)», Transactions of the Asiatic Society of Japan, Second Series, 14: 179–208  A referência emprega parâmetros obsoletos |p= (ajuda)
  • Sansom, George (1961), A History of Japan 1334–1615, ISBN 978-0-8047-0525-7, Stanford University Press 
  • Sohn, Pow-key (Abril de 1959), «Early Korean Painting», Journal of the American Oriental Society, 79 (2): 96–103, JSTOR 595851 
  • Stramigioli, Giuliana (Dezembro de 1954), «Hideyoshi's Expansionist Policy on the Asiatic Mainland», Transactions of the Asiatic Society of Japan, Third Series, 3: 74–116  A referência emprega parâmetros obsoletos |p= (ajuda)
  • Strauss, Barry (2005), «Korea's Legendary Admiral», MHQ: The Quarterly Journal of Military History, 17 (4): 52–61  A referência emprega parâmetros obsoletos |p= (ajuda)
  • Swope, Kenneth M. (2006), «Beyond Turtleboats: Siege Accounts from Hideyoshi's Second Invasion of Korea, 1597–1598», Sungkyun Journal of East Asian Studies, 6 (2): 177–206  A referência emprega parâmetros obsoletos |p= (ajuda)
  • Swope, Kenneth M. (2005), «Crouching Tigers, Secret Weapons: Military Technology Employed During the Sino-Japanese-Korean War, 1592–1598», The Journal of Military History, 69: 11–42 
  • Swope, Kenneth M. (Dezembro de 2002), «Deceit, Disguise, and Dependence: China, Japan, and the Future of the Tributary System, 1592–1596», The International History Review, 24 (4): 757–1008  A referência emprega parâmetros obsoletos |p= (ajuda)
  • Swope, Kenneth M. (2009), A Dragon's Head and a Serpent's Tail: Ming China and the First Great East Asian War, 1592–1598, University of Oklahoma Press 
  • Turnbull, Stephen (2002), Samurai Invasion: Japan's Korean War 1592–98Registo grátis requerido, ISBN 978-0-304-35948-6, Cassell & Co 
  • Turnbull, Stephen (2008), The Samurai Invasion of Korea 1592-98, Osprey Publishing Ltd 
  • Turnbull, Stephen (1998), The Samurai Sourcebook, ISBN 978-1-85409-523-7, Cassell & Co 
  • Villiers, John (1980), SILK and Silver: Macau, Manila and Trade in the China Seas in the Sixteenth Century (A lecture delivered to the Hong Kong Branch of the Royal Asiatic Society at the Hong Kong Club. 10 June 1980).  The HKUL Digital Initiatives
  • Yi, Min-woong (2004), Imjin Wae-ran Haejeonsa: The Naval Battles of the Imjin War [임진왜란 해전사], ISBN 978-89-89722-49-6, Chongoram Media [청어람미디어] 

Notas

  • Portal da Coreia
  • Portal da China
  • Portal do Japão
  • Portal da história
  • Portal da guerra