Eduardo Lopes Rodrigues

Eduardo Lopes Rodrigues
Nascimento 31 de agosto de 1907
Rio de Janeiro
Morte 9 de julho de 1980 (72 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade  Brasileiro
Ocupação Economia

Eduardo Lopes Rodrigues (Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1907 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi um economista brasileiro.

Foi ministro interino da Fazenda por três vezes, no período de 23 de setembro de 1965 a 4 de dezembro de 1966.[1]

Economista pela Faculdade de Ciências Econômicas do Rio de Janeiro e bacharel em direito pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro; realizou curso de especialização em Finanças Públicas na American University (Washington) e na Escola Superior de Guerra. Lecionou finanças públicas e política fiscal na Faculdade de Economia e Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro como Professor Catedrático.

Ingressou no Ministério da Fazenda em 1928 na Delegacia Geral do Imposto de Renda. Foi membro do Primeiro Conselho de Contribuintes e do Conselho Superior de Tarifas Assessor Técnico do Gabinete do Ministro Diretor do Imposto de Renda Diretor-Geral da Fazenda Nacional e Assessor Financeiro do Ministro.

Delegado do Brasil nos seguintes conclaves: Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Emprego realizadas em Londres Genebra e Havana respectivamente em 1946 1947 e 1948; 1ª 2ª e 3ª Reuniões do GATT (General Agreement on Tariffs and Trade/Acordo Geral de Tarifas Aduaneiras e Comércio) realizadas em Havana (1948) Genebra (1948) Annecy (1949) e Genebra (1958); Conferência da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina) realizada em Quitandinha (1953); Conferência Internacional de Contabilidade Nova Iorque 1962. Representante do Brasil no Seminário de Administração Tributária Washington D.C. 1966. Foi Membro do Instituto Internacional de Finanças Públicas (Bruxelas) do Tax Instítute (Princeton) do Instituto Brasileiro de Direito Financeiro (Rio de Janeiro) e da Academia Brasileira de Ciências Administrativas.

Publicou vários artigos em revistas especializadas e para o jornal "A Manhã".

Obras

  • 1943 - Utopia e realidade em tributação.
  • 1944 - A missão do economista.
  • 1945 - 0 ensino da economia e administração.
  • 1952 - Orçamentos cíclicos.
  • 1955 - Aspectos do planejamento financeiro.

Bibliografia

  • Perfil do ministro no sítio do Ministério da Fazenda

Referências

  1. MENDLOWICZ, Karen (dezembro de 2010). «ANTECEDENTES DO BANCO CENTRAL DO BRASIL» (PDF). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Consultado em 1 de dezembro de 2020 


Precedido por
Otávio Gouveia de Bulhões
Ministro da Fazenda do Brasil
1965 — 1966
Sucedido por
Otávio Gouveia de Bulhões
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  • e
Gabinete do Presidente Castelo Branco
Vice-presidente
José Maria Alkmin (1964–1967)
Castelo Branco
Ministérios
Aeronáutica
Agricultura
Oscar Thompson Filho (1964) • Hugo de Almeida Leme (1964–1965) • Ney Braga (1965–1966) • Severo Fagundes Gomes (1966–1967)
Educação
Exército
Costa e Silva (1964–1966) • Ademar de Queirós (1966–1967)
Fazenda
Otávio Gouveia de Bulhões (1964–1967) • Eduardo Lopes Rodrigues (1965)
Indústria e Comércio
Daniel Agostinho Faraco (1964–1966) • Paulo Egydio Martins (1966–1967)
Interior
Milton Campos (1964–1965) • Luís Viana Filho (1965) • Juracy Magalhães (1965–1966) • Mem de Azambuja Sá (1966) • Luís Viana Filho (1966) • Carlos Medeiros (1966–1967)
Justiça
Milton Campos (1964–1965) • Luís Viana Filho (1965) • Juracy Magalhães (1965–1966) • Mem de Azambuja Sá (1966) • Luís Viana Filho (1966) • Carlos Medeiros (1966–1967)
Marinha
Minas e Energia
Mauro Thibau (1964–1967)
Planejamento
Roberto Campos (1964–1967)
Relações Exteriores
Vasco Leitão da Cunha (1964–1966) • Juracy Magalhães (1966–1967)
Saúde
Trabalho e Previdência Social
Viação e Obras Públicas
Órgãos
(ligados à
Presidência da
República)
Casa Civil
Estado Maior das Forças Armadas
Gabinete Militar
Ernesto Geisel (1964–1967)
← Gabinete de Ranieri Mazzilli (1964) • Gabinete de Costa e Silva (1967–1969) →
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  • d
  • e
Colônia e
Reino Unido
Regência
(príncipe D. Pedro)
Primeiro reinado
(D. Pedro I)
Período regencial
Segundo reinado
(D. Pedro II)
República Velha
(1.ª República)
Era Vargas
(2.ª e 3.ª Repúblicas)
Período Populista
(4.ª República)
Ditadura militar
(5.ª República)
Nova República
(6.ª República)
Indica secretário com atribuições equivalentes ao ministro da Fazenda (órgão extinto durante o governo Bolsonaro)
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