Frente de Libertação Oromo

Bandeira do grupo.

Frente de Libertação Oromo (em oromo: Adda Bilisummaa Oromoo) é uma organização independentista etíope estabelecida em 1973 por nacionalistas oromos para promover a autodeterminação do povo oromo contra o "domínio colonial abissínio". Foi proibida e rotulada como organização terrorista pelo governo da Etiópia.[1]

Ativo desde a década de 1970, defendeu a secessão da região de Oromia, a maior região do país e lar do povo oromo, principal grupo étnico etíope.[2]

Até 2018, o grupo praticou guerrilha, exceto entre 1991 e 1992, quando fez parte do Governo de Transição da Etiópia.

Em 7 de agosto de 2018, a Frente de Libertação Oromo e o primeiro-ministro etíope Abiy Ahmed (primeiro chefe de governo de origem oromo) assinaram acordos de paz que autorizavam a organização a continuar suas atividades apenas por meios políticos.[2] Nesta data, nasceu o Exército de Libertação Oromo, um grupo que se separou da Frente de Libertação Oromo durante a Guerra de Tigray e passou a envolver-se numa luta armada contra os amharas, nomeadamente cometendo um ataque em novembro de 2020.[3]

Referências

  1. «World Report 2012: Ethiopia». Human Rights Watch 
  2. a b «Éthiopie : accord entre le gouvernement et le Front de libération Oromo». france24.com (em francês). 7 de agosto de 2018 
  3. Ethiopia: Gunmen kill at least 32 people in Oromia state
  • Oromo Liberation Front (OLF) - GlobalSecurity.org
  • v
  • d
  • e
Guerra Civil Etíope (1974–1991)
Antecedentes
Disputa pela
África
Oposição a
Haile Selassie
Outros fatores
Guerra
Prelúdio
Principais eventos
Conflitos relacionados
Impacto
Vítimas
  • Vítimas da Guerra Civil Etíope
  • Massacres na Guerra de Independência da Eritreia
Consequências
Memoriais
  • Museu Memorial dos Mártires Terror Vermelho
  • Queda do Derg (feriado)
Grupos
Governos
Rebeldes etíopes
Rebeldes eritreus
Guerra Fria na África
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