Gigantismo abissal

Bathynomus giganteus, um isópode.
Uma lula-gigante.

O gigantismo abissal é o processo evolutivo em que as criaturas marinhas que habitam grandes profundidades (abaixo dos 4000 metros, tanto pelágicas como bentónicas) tendem a aumentar de tamanho. Pensa-se que tenha o objectivo de baixar o metabolismo destes organismos, uma vez que a estas profundidades encontrar alimento ou parceiro é muito difícil[1]

Exemplos

  • Crustáceos como os isópodes gigantes do género Bathynomus ou o caranguejo-aranha-gigante;
  • Peixes como o regaleco;
  • Muitos polvos e lulas, como a lula-colossal, a lula-gigante, a Taningia danae, a Kondakovia longimana, a Moroteuthis robusta, a Galiteuthis phyllura e as lulas da família Magnapinnidae

Referências

  1. Timofeev, S. F. (2001). «Bergmann's Principle and Deep-Water Gigantism in Marine Crustaceans». Biology Bulletin (Russian Version, Izvestiya Akademii Nauk, Seriya Biologicheskaya). 28 (6): 646–650 (Russian version, 764–768). doi:10.1023/A:1012336823275 

Ver também

  • Nanismo insular
  • Gigantismo insular
  • Regra de Foster