Guel Arraes

Guel Arraes
Nome completo Miguel Arraes de Alencar Filho
Nascimento 12 de dezembro de 1953 (70 anos)
Recife, Pernambuco
Nacionalidade brasileiro
Ocupação cineasta, diretor de televisão e roteirista
Progenitores Pai: Miguel Arraes
Parentesco Ana Arraes (irmã)
Eduardo Campos (sobrinho)
Arnaldo Jabor (sogro)
Cônjuge Andréa Beltrão (c. 1983–87)
Louise Cardoso (c. 1988–90)
Virginia Cavendish (c. 1991–2001)
Carolina Jabor (c. 2003)
Filho(a)(s) Luisa Arraes
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Miguel Arraes de Alencar Filho, conhecido como Guel Arraes (Recife, 12 de dezembro de 1953), é um cineasta e diretor de televisão brasileiro.

Até 2018, atuou como diretor de dramaturgia semanal da Rede Globo, sendo portanto o responsável por todos os seriados e minisséries exibidas pela emissora. Desde então, continua contribuindo, escrevendo e dirigindo projetos para a casa.[1]

Biografia

Filho do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, viveu exilado na Argélia com sua família no período da ditadura militar. Em 1972, matriculou-se na Universidade de Paris, no curso de antropologia, e ingressou no Comitê do Filme Etnográfico, dirigido por Jean Rouch, mestre do cinema verdade. Lá, trabalhou como projecionista, arquivista e montador. Guel entrou para a Rede Globo em 1981 como codiretor da novela Jogo da Vida, de Silvio de Abreu. Dirigiu as novelas Guerra dos Sexos (1983) e Vereda Tropical (1984) e, no ano seguinte, dirigiu a série Armação Ilimitada, grande sucesso da TV brasileira.[2]

Vida pessoal

Em 1993 nasceu sua filha Luisa Arraes, de seu casamento com a conterrânea Virginia Cavendish, atriz e diretora de cinema.[3] Em 2001, Guel e a esposa se separaram, após terem sido casados por dez anos. A separação não impediu que Guel fosse convidado por ela para dirigi-la em Lisbela e o Prisioneiro, filme em que ela estava produzindo e no qual atuaria. É casado desde 2003 com Carolina Jabor, filha de Arnaldo Jabor.

Filmografia

Como diretor

Como produtor

Premiações

  • Prêmios de Melhor Diretor e Melhor Roteiro, no Grande Prêmio Cinema Brasil, por O Auto da Compadecida (2000);
  • Prêmio do Público, no Festival de Cinema Brasileiro de Miami, por O Auto da Compadecida (2000);
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  • Prêmio EPFTV: melhor direção por O Auto da Compadecida, em 1999; melhor humorístico por Os Normais em 2001 e novamente em 2002; melhor humorístico por A Grande Família no ano de 2003 e indicado ao prêmio de melhor roteiro adaptado por Ó Paí Ó em 2008.

Referências

  1. «Perfil completo – Guel Arraes – Memória». Consultado em 13 de dezembro de 2020 
  2. «Entrevista exclusiva: Guel Arraes fala de Caramuru». Cineclick - tudo sobre cinema. Consultado em 13 de dezembro de 2020 
  3. Milly Lacombe. Entrevista com Guel Arraes. [S.l.]: Revista TPM, Vol. 2, nº 24. pp. 96 páginas 
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Filmes dirigidos por Guel Arraes
O Auto da Compadecida (1999)  • Caramuru - A Invenção do Brasil (2001)  • Lisbela e o Prisioneiro (2003)  • Romance (2008)  • O Bem-Amado (2010)  • Grande Sertão (2024)  • O Auto da Compadecida 2 (2024)
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