Livro Sexto – obra de Sophia de Mello Breyner Andersen, publicada em 1962, em que se encontra uma oscilação entre evocações de um espaço mítico (Creta, Babilónia) e do espaço quotidiano da vida real, cheio de solidão e insensibilidade humana. Aparece também o tema fundamental da Autora – a separação.
Pranto pelo dia de hoje
Nunca choraremos bastante quando vemos
O gesto criador ser impedido
Nunca choraremos bastante quando vemos
Que quem ousa lutar é destruído
Por troças por insídias por venenos
E por outras maneiras que sabemos
Tão sábias tão subtis e tão peritas
Que nem podem sequer ser bem descritas
Referências
- Maria Graciete BESSE (1990), Sophia de Mello Breyner, Publicações Europa-América, Sintra, p.9;
- António SARAIVA, Óscar LOPES (1996), Historia da Literatura Portuguesa, 17ª ed., Porto Editora, Porto, p.1052
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Poesia | - Poesia (1944)
- O Dia do Mar (1947)
- Coral (1950)
- No Tempo Dividido (1954)
- Mar Novo (1958)
- Livro Sexto (1962)
- O Cristo Cigano (1961)
- Geografia (1967)
- Grades (1970)
- 11 Poemas (1971)
- Dual (1972)
- Antologia (1975)
- O Nome das Coisas (1977)
- Navegações (1983)
- Ilhas (1989)
- Musa (1994)
- Signo (1994)
- O Búzio de Cós (1997)
- Mar (2001)
- Primeiro Livro de Poesia (1999)
- Orpheu e Eurydice (2001)
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Contos | |
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Contos infantis | |
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Teatro | - Não chores minha Querida (1993)
- Filho de Alma e Sangue (1998)
- O Bojador (2000)
- O Colar (2001)
- O Azeiteiro (2000)
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