Otim

Otim

Otim[1] (em iorubá: Otin) Orixá da caça, ligada à Oxóssi, o acompanha pelas matas, caçando. Defende tanto o caçador, quanto a caça. Cultuada na cidade de Ocucu, Oxum, na Nigéria.[2] Também é nome do rio Otim[3][4]

No Batuque, é cultuado como Orixá feminino. No Candomblé Queto existem dois Orixás, (qualidades de Orixás) Odé Inlé e Oxum Otim - caçadora, arisca, que dizem não incorporar. Algumas fontes trazem a informação de que Otim foi criada pela imaginação de Odé, pois era muito sozinho. Ele imaginou tanto e com tanta vontade uma companheira, que Otim apareceu para ele, sendo o único Orixá que não esteve viva na Terra. A função de Otim é levar água para os Orixás. Aparentemente, Otim (Orixá) é um Orixá feminino, ligada a Oxóssi, Ossanhe, Oxum, Iemanjá, Ogum, dentre outros. Orixá da caça, das presas,da floresta,aparentemente também tem domínio sobre as águas. É representada carregando uma jarra na cabeça, pois é ligada também a agricultura. Odé Otim, qualidade de Oxóssi - Um Oxóssi azul, usa capanga e lança. Vive no mato a caçar. Come toda espécie de caça mas tem como preferência o búfalo.

Qualidades

São poucas as qualidades deste orixá , devido ao fato de a cultura deste ter se perdido, São Elas:

  • Otim Obá Lé - Caminhos com o Orixá Xangô
  • Otim Lá Mirô - Caminhos com o Orixá Oxum
  • Otim Mauá - Caminhos com o Orixá Odé Erinlé

Referências

  1. Castro 2001, p. 311.
  2. Africana Journal, Volume 12, Africana Publishing Company, 1981, pag. 86
  3. Research in African Literatures, Volume 14,Edição 4, African and Afro-American Studies and Research Center, University of Texas [at Austin, 1983, pag.540
  4. Yoruba Myths, editado por Ulli Beier, pag.48

Bibliografia

  • Castro, Yeda Pessoa de (2001). Falares africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras 

Ligações externas

  • Livro Orixás, Ode e Otim por Pierre Verger
  • Mulher negra, religiosidade e ambiente. editado por Elisa Larkin Nascimento
  • The Arts and Civilization of Black and African Peoples: Black civilization and the arts, Joseph Ohiomogben Okpaku, Alfred E. Opubor, B. Olatunji Oloruntimehin, Centre for Black and African Arts and Civilization, 1986(em inglês)
  • Women in the Yoruba Religious Sphere, Por Oyeronke Olajubu p.109
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