Programa Comunidade Solidária

Programa Comunidade Solidária

Organização
Dependência Ministério da Casa Civil (1995–2002)
Chefia Ruth Cardoso, Presidente do Programa e Primeira-dama do Brasil
Fernando Henrique Cardoso, Presidente da República
Localização
Jurisdição territorial  Brasil
Sede Brasília, Distrito Federal
Histórico
Criação 12 de janeiro de 1995
Extinção 31 de dezembro de 2002 (8 anos)
Sucessor Fome Zero

Comunidade Solidária é um programa do governo federal brasileiro que foi criado em 1995 pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, que assinou o Decreto n. 1.366, de 12 de janeiro de 1995. Foi encerrado em dezembro de 2002, sendo substituído pelo Programa Fome Zero.

O programa

Programa Comunidade Solidária

Ruth Cardoso, em evento à época em que presidia o projeto Comunidade Solidária.

Trabalhou na criação do Programa Comunidade Solidária, implantado em 1995 pelo governo para o combate da extrema pobreza, que funcionava nos âmbitos governamental e sociedade civil.[1] O programa veio em substituição aos extintos órgãos da Legião Brasileira de Assistência e Conselho Nacional de Segurança Alimentar.

Em 29 de outubro de 2000, Ruth Cardoso viajou até, nos Estados Unidos, para participar de uma cerimônia em Hyde Park, em Nova York, onde recebeu pelo Comunidade Solidária a medalha Eleanor Roosevelt Val-Kill, dada a personalidades que tenham se destacado em trabalhos sociais.[2]

Alfabetização solidária

Dentro do Comunidade Solidária, outros programas como a Alfabetização Solidária também ganharam destaque. O programa destinado a combater o analfabetismo dos jovens entre 12 e 18 anos. Foi premiado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.[3][4]

Universidade Solidária

O objetivo do programa Universidade Solidária, era levar estudantes ao interior do país para desenvolverem ações no campo educacional e civil.[3][4]

Capacitação Solidária

Um dos tentáculos do Comunidade Solidária, o programa Capacitação Solidária teve como meta a inovação na capacitação profissional de jovens que atuavam de uma maneira que não fossem predeterminados os currículos de capacitação, se fazendo aprovar projetos publicamente de organizações não-governamentais.[4][5]

Artesanato Solidário

Outro ponto de partida, foi o Artesanato Solidário com ações desenvolvidas pelo programa do artesanato que visavam a promoção da cidadania e do desenvolvimento local, por meio da capacitação de pessoas e da mobilização das comunidades de artesãos a partir dos seus saberes tradicionais.[6] O Artesanato Solidário tornou-se o Artesol, em vigor nos dias atuais.[7]

Comunidade Ativa

O Comunidade Ativa foi lançado em 2 de julho de 1999. O programa teve como finalidade a descentralização de ações praticadas pelo governo federal e o estímulo às vocações econômicas locais. 133 municípios foram atendidos logo no início do programa.[8][9]

Ver também

Referências

  1. Peres, Thais Helena de Alcântara (28 de dezembro de 2006). «Comunidade Solidária: a proposta de um outro modelo para as políticas sociais». Civitas - Revista de Ciências Sociais. 5 (1): 109–126. ISSN 1984-7289. doi:10.15448/1984-7289.2005.1.37 
  2. «Folha de S.Paulo - Assistência: Ruth Cardoso recebe prêmio nos EUA pelo Comunidade Solidária - 30/10/2000» 
  3. a b «Ruth colocava "pessoas competentes" para desenvolver programas que criava, lembra FHC». Senado Federal 
  4. a b c «EBC». memoria.ebc.com.br 
  5. http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/viewFile/37/1609
  6. http://www.alfasol.org.br/wp-content/uploads/2015/04/20111121150152_20111117_artesol_ruth_cardoso.pdf
  7. Solidário, Ponto (26 de março de 2012). «Ruth Cardoso» 
  8. «UOL - Brasil Online - Governo lança o programa Comunidade Ativa 02/07/99 13h11» 
  9. «Ministério do Esporte» 

Ligações externas

  • «Sumário do Programa». (Página oficial do Planalto) 
  • «Portal da Transparência». (do governo de Alagoas) 
  • «Comunitas» 
  • v
  • d
  • e
Posses
Economia
Planejamento
Programas
Obras
Leis sancionadas
Agências reguladoras
criadas
Manifestações
Ver também
  • v
  • d
  • e
Presidência


Vida academia
Eleições
Legado
Família
Relacionados
  • v
  • d
  • e
  1. Mariana da Fonseca (1889–91)
  2. Josina Peixoto (1891–94)
  3. Adelaide de Morais (1894–98)
  4. Anna Campos Salles (1898–1902)
  5. Catita e Marieta Alves (1902–06)
  6. Guilhermina Penna (1906–09)
  7. Anita Peçanha (1909–10)
  8. Orsina da Fonseca (1910–12)
  9. Nair de Teffé (1913–14)
  10. Maria Pereira Gomes (1914–18)
  11. Francisca Ribeiro (1918–19)
  12. Mary Pessoa (1919–22)
  13. Clélia Bernardes (1922–26)
  14. Sophia Pereira de Sousa (1926–30)
  15. Darcy Vargas (1930–45)
  16. Luzia Linhares (1945–46)
  17. Carmela Dutra (1946–47)
  18. Darcy Vargas (1951–54)
  19. Jandira Café (1954–55)
  20. Graciema da Luz (1955)
  21. Beatriz Ramos (1955–56)
  22. Sarah Kubitschek (1956–61)
  23. Eloá Quadros (1961)
  24. Sylvia Mazzilli (1961)
  25. Maria Thereza Goulart (1961–64)
  26. Sylvia Mazzilli (1964)
  27. Antonietta Castello Branco (1964–67)
  28. Yolanda Costa e Silva (1967–69)
  29. Scylla Médici (1969–74)
  30. Lucy Geisel (1974–79)
  31. Dulce Figueiredo (1979–85)
  32. Marly Sarney (1985–90)
  33. Rosane Collor (1990–92)
  34. Ruth Cardoso (1995–2003)
  35. Marisa Letícia Lula da Silva (2003–11)
  36. Marcela Temer (2016–19)
  37. Michelle Bolsonaro (2019–23)
  38. Rosângela Lula da Silva (2023–presente)
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